terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lua de Janeiro não tem parceiro


Este é o dito popular que aparece no mês de Janeiro do “Borda D’Água”, almanaque que durante 83 anos acompanhou os agricultores e os curiosos da arte dura de trabalhar a terra. Como sou ainda uma curiosa, só tive conhecimento da importância deste em 2011.
Editado pela Editorial Minerva, e ao preço de 1,80 euros, podemos ficar a saber, entre outras coisas, que o sol nascerá, na cidade do Porto, no dia 31 de Janeiro pelas 7h47m, ou seja, cerca de 13 minutos mais cedo do que o que aconteceu no dia 1 de Janeiro do presente ano.
Também o ocaso surgirá, no fim do mês de Janeiro, pelas 17h49m, correspondendo a 33 minutos mais tarde do que o que ocorreu no primeiro dia do mês.
Toda esta conversa apenas para vos dar a feliz notícia de que o crescimento dos dias começa a ser notório a partir do mês de Janeiro, o que será muito bom, quer para a produção de vitamina D necessária ao nosso organismo, quer para começarmos a adivinhar a chegada da Primavera!
O mesmo almanaque dá-nos várias dicas sobre agricultura e jardinagem, salientando, a necessidade de semear na região Norte, centeio, couve galega, nabo, nabiça, rabanete, salsa e tomate. Também é época de semear em canteiros bem abrigados e defendidos das geadas, alface romana, couve repolho e sabóia.
No jardim podem-se semear, entre outras, begónias, ervilhas-de-cheiro, girassóis, lírios, paciências, flor-de-lilás.
Curioso de constatar é a previsão de tempo húmido para o dia 16 de Janeiro (no quarto minguante), que parece ter-se confirmado, e o tempo encoberto para o dia 23 do mesmo mês, altura de Lua Nova. O dia 31 de Janeiro parece que nos reservará vento e trovoadas (em período de Quarto Crescente). Na realidade, parece que acertaram no tempo até ao dia 16 Janeiro, o que me faz meditar!
Para aqueles que têm animais, que presumo que não será o caso dos nossos leitores, aconselha-se a vacinar o gado bovino, cavalar, ovino, caprino e os porcos contra as doenças rubras. Ora aí está uma designação interessante - “doenças rubras”. Fui ver o que significava e fiquei a saber que até fazem em Portugal conferências sobre o assunto!
Até ao mês que vem!

Paula Remoaldo

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sobre a queixa à CMB sobre Águas Contaminadas

Venho informar, com muita satisfação, que uma equipa da CMB esteve hoje a analisar a água do ponto de águas pluviais situado na parte superior das nossas hortas. Com os engenheiros estivémos a Paula Remoaldo e eu própria.

A água estava limpa e cristalina. Era água de nascente que vem das sete fontes. Os engºs supõem que a contaminação das águas, por nós constatada durante meses, ter-se-á ficado a dever às obras do hospital e fecho de obras (com lavagens de estaleiros, etc).

Vimos pedir aos Colegas Cultivadores que verifiquem esta água durante alguns dias, para confirmar a sua permanente limpidez. Entretanto, estamos a contactar o departamento de Química da UMinho, para realizarem análises à água.

Saudações,
Paula Remoaldo e Maria João Thompson
Hortas de Gualtar

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

assine já a petição pelo respeito das águas pluviais em Braga

à atenção do Senhor Presidente da Administração Regional Hidrográfica do Norte e do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga

A comunidade universitária do pólo de Gualtar em geral e particularmente os cultivadores das hortas comunitárias «UMinho in Transition», temos verificado frequentes situações de grave contaminação das águas pluviais canalizadas nas condutas subterrâneas que passam entre a Escola de Direito, a Escola de Economia e Gestão e a Escola de Medicina da Univ. do Minho em Braga. (coord. GPS 41°33'43.00"N, 8°23'58.48"W)

Na altura das eventuais descargas faz-se sentir um odor muito forte. Os cultivadores que tentaram aproveitar estas águas para rega, provocaram involuntariamente o definhamento e até a morte de algumas plantas.

Para além de enfrentarmos um problema de sustentabilidade das hortas por falta de água, consideramos ser nosso dever cívico participar esta situação irregular às autoridades competentes para que tomem as devidas providências, à luz da lei. Tanto quanto sabemos, é proibido efectuar descargas poluentes sobre águas pluviais.

Divulgue p.f. e assine já esta petição, clicando no link.

contaminação de águas pluviais: participação à Câmara de Braga

Exms Srs,

Sou docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e faço, também, parte do Projeto UMinho in Transition, através do qual se tenta estimular o regresso ao cultivo de hortas, com objectivos de sustentabilidade urbana, social e económica.

É neste contexto das Hortas de Gualtar do Projeto UMinho in Transition, que venho expôr uma queixa por parte dos cultivadores destas hortas:

A comunidade contava usar as águas pluviais que passam a seis metros de profundidade pelo Campus de Gualtar, mais precisamente no espaço onde se situam as hortas, entre as Escolas de Direito e de Economia e Gestão e a Escola de Medicina. No entanto, constatámos ser frequente a contaminação destas águas, sentindo-se fortes e desagradáveis odores (a derivados ou afins de petróleo). Adicionalmente, como afirmam os cultivadores que usaram estas águas, as culturas não resistiram à rega usando este recurso.

Para além de enfrentarmos um sério problema de sustentabilidade das hortas por falta de água, consideramos ser nosso dever cívico denunciar esta situação irregular e solicitar à CMB a sua rápida e total resolução.

Os Meus Melhores Cumprimentos,
MJT
(UMinho in transition)