quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Permacultura (curso): 1-3 Abril, Arganil

Curso de Introdução à Permacultura: 1 a 3 de ABRIL, aldeia de Benfeita, Arganil.

Com Annelieke van der Sluijs, do movimento de Transição de Coimbra, Laura Williams, Pete Bampton, e outros.

mais informações aqui

domingo, 20 de fevereiro de 2011

workshop de «agrofloresta»

O Sítio está a organizar dois workshops de Agrofloresta com Ernst Gotsch em Portugal (Mangualde, Viseu).

«A Agrofloresta (ou floresta de alimentos) é um método agrícola que procura imitar a sucessão natural de espécies que ocorre nas florestas. Combina culturas alimentares com culturas florestais que não enriquecem apenas quem produz mas também todo o ecocistema.

A ideia é que o homem deixe de lutar contra a Natureza, recorrendo a químicos e maquinaria pesada, passando a participar de forma harmoniosa nos processos naturais que têm sempre como objectivo o aumento da quantidade e qualidade de vida em todas as suas formas. »

Para mais informações, clicar na imagem:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sementes livres na Europa

Vale a pena seguir com atenção próximos desenvolvimentos deste tema...

in http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com/2011/02/campanha-europeia-pelas-sementes-livres.html

http://www.seed-sovereignty.org/EN/

http://permaculturaportugal.ning.com/

«Em 2011 a Comissão Europeia vai propor uma nova regulamentação relativa à reprodução e comercialização de sementes, a chamada “Lei das Sementes”. As novas regras, que terão força de lei e sobrepor-se-ão às leis nacionais de cada estado-membro, vão limitar drasticamente a livre circulação de sementes, impedir os agricultores de guardar sementes e ilegalizar todas as variedades de plantas não homologadas, onde se incluem actualmente os muitas milhares de variedades tradicionais, a herança genética vegetal da Europa.

Com esta nova lei, a Comissão Europeia pretende satisfazer os pedidos repetidos da indústria de sementes, que nas últimas décadas assumiu os contornos de um oligopólio, com dez empresas – gigantes da agro-química – a controlarem actualmente metade do mercado mundial das sementes comerciais e a quase totalidade do mercado das sementes transgénicas. A indústria de sementes considera que a prática de guardar sementes e a produção de variedades não registadas constituem concorrência 'desleal'. Ao eliminar esta concorrência, sob pretexto de criar um mercado 'justo' e da protecção da saúde pública, as grandes empresas de sementes abrem caminho para começar a recolher direitos dos 70% de agricultores no mundo que ainda guardam e utilizam as suas próprias sementes.

Durante milhares de anos agricultores pelo mundo fora têm contribuído para a adaptação e melhoramento das plantas para produzir os nossos alimentos. Estas plantas constituem uma fonte insubstituível de recursos genéticos para assegurar o continuado acesso a alimentos, tecidos e medicamentos. A biodiversidade agrícola é um dos pilares da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável e já viu um decréscimo de 50% desde os anos sessenta, com a intensificação da produção agrícola, favorecendo as monoculturas e o uso excessivo de agro-químicos.
A tendência da privatização das sementes, que se iniciou com a autorização de patentes sobre formas de vida, e que a prevista Lei das Sementes vem reforçar, constitui uma ameaça ao nosso património genético comum e à segurança alimentar. Os agricultores deixarão de poder guardar sementes e os criadores independentes deixam de poder melhorar variedades. Por consequência, não haverá nenhum incentivo para preservar variedades tradicionais e o mercado restringir-se-á a um espólio infinitamente mais reduzido de variedades comerciais, onde irão certamente dominar as variedades transgénicas.»

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

micro-hídricas

«Esta obsessão pela proibição de tudo quanto possa gerar recursos económicos para as populações locais é doentia e perversa. Conforme tivemos oportunidade de apresentar na carta aberta que dirigimos ao Director do PNPG, o território possui potencialidades que permitem explorar com baixo impacte ambiental fontes de energia renováveis. Durante o Inverno, os nossos regatos e ribeiras levam imensa água, bastando pequenas represas para regularização de caudais e produzirmos energia de forma rentável.»

por José Carlos Pires, In http://pnpg-comgente.blogspot.com/

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cf. também: «Como poderá produzir electricidade em sua casa e pagar menos?» aqui e aqui.
Sobre o licenciamento prévio de utilização de recursos hídricos - aqui.