segunda-feira, 27 de junho de 2011

1º Picnic «UM em transição», UM-Gualtar, 9 de Julho, 10h00

ÚLTIMA HORA!

Por motivos alheios à nossa vontade (mas não à de S. Pedro), infelizmente teremos de adiar o picnic para o início do novo ano lectivo.

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No sábado, dia 9 de Julho, a partir das 10h00, no relvado sob as árvores acima da horta comunitária da U.M. no campus de Gualtar, realiza-se o primeiro "picnic" das hortas UMinT.


Além dos vizinhos já activos nas hortas da U.M. e dos amigos da iniciativa de transição em Paredes, convidamos toda a comunidade académica: alunos, professores, funcionários, familiares e amigos para este momento de convívio e, quem sabe, de contacto e esclarecimento para uma futura adesão à iniciativa.


Quem quiser pode trazer instrumentos musicais populares ou jogos tradicionais (malhas, berlindes, sacos de corrida, etc...) para fazermos uma verdadeira "festa de famílias". Cada família/grupo traga comida suficiente (pode trocar com vizinhos), água, uma manta para estender (ou mesas e cadeirinhas) e... chapéus.
"Convidados especiais" da festa, está claro, saladas com alguns legumes das nossas hortas!

Apareça*!


* agradecemos confirmação de presença para este email umintransition@clix.pt

concurso «bombagem de água» para rega

No sábado passado, em Gualtar, experimentámos a única proposta de «bomba de água» - apresentada pelo grupo de amigos da iniciativa «Paredes em transição». Na ausência de um tanque cheio de água, a alimentação por mangueira levou a um funcionamento intermitente que, ainda assim, permitiu a espaços verificar o potencial da solução proposta. O prémio será entregue no picnic convívio a realizar em breve.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

hortas familiares, saúde e emigrantes na França

por P.e Aires Gameiro, ISJD

Uma semana de pastoral com emigrantes portugueses na região da Bretanha (França) trouxe algumas surpresas. Na região de Rennes, onde haverá umas duas mil famílias de portuguesas, algumas mistas e de duas e três gerações, observa-se um movimento inovador nestas famílias mas ainda mais em várias dezenas de famílias francesas visitadas. São em número crescente as que estão a apostar na sua horta familiar, por vezes combinada com o pequeno pomar. A razão principal não exclui a poupança mas assenta na decisão de consumir produtos biológicos. Há uma vontade forte de se defenderem dos produtos químicos nocivos que avassalam muitos produtos do mercado.

O responsável diocesano dos imigrantes, a par da pastoral, tem desenvolvido o alerta aos danos de muitos alimentos industriais das multinacionais e dá o exemplo com a sua mini-horta biológica. Na dinâmica da concorrência muitas empresas não hesitam em recorrer a químicos que “artificializam” a rapidez do crescimento e o tamanho dos produtos para esmagar a concorrência esmagando igualmente a saúde dos consumidores.

As hortas familiares não entram, porém, na luta pelos mercados. Vão-se constituindo grupos de vizinhos em círculos de alguns quilómetros que estabelecem contactos e trocam informalmente entre si os seus produtos, alguns também de animais criados de forma biológica. Não circula dinheiro, só trocas de géneros e de amizade. Estas trocas estendem-se ainda às sementes e às plantas de alfobre para transplantar, melhoradas e seleccionadas por cada vizinho na sua horta. As pequenas hortas familiares estendem-se a outras regiões da França. Vão alastrando nos seus variados efeitos. É ainda cedo para tirar conclusões: se é apenas mais uma onda ou se vai imprimir mudanças sócio-económicas no futuro. Para já é saudável comer favas, rabanetes, cerejas, alface colhidos no dia ali ao lado na horta e pomar e ouvir: mais dois euros, mais três euros de poupança e menos “importação”, etc.

Durante esses dias uma rádio francesa dava a notícia de que na Alemanha se estavam a constituir bolsas análogas de sementes e plantios dentro do mesmo espírito: produtos saudáveis e defesa contra as multinacionais que desde há decénios, de forma sistemática, se têm apoderado sub-reptíciamente, do monopólio de sementes, não raro com falsas razões de que as suas sementes são “especiais”, têm esta e aquela propriedade alimentar apesar de não se poder fundamentar cientificamente essa afirmação e ser mais provável o contrário.

O aspecto de economia doméstica deste sistema de produção familiar é igualmente importante porque reduz as importações da família e os respectivos gastos. Tratando-se simultaneamente de um hobi sem horários sobrecarregados e de um exercício físico saudável, só se contabilizam os benefícios para a saúde e vida fora dos centros citadinos poluídos. São iniciativas familiares de micro-empreendimentos inteligentes para promover a saúde e independência familiar. Só é de esperar que as grandes empresas lucrativas não pressionem os poderes políticos para as sobrecarregarem de impostos e manterem a concorrência.

Há, porém, outras vantagens para a família. Os mais novos, de forma permanente ou por períodos, em vez de artificialismos, beneficiam no seu crescimento da pedagogia de realidade de trabalhar o solo, semear os grãozinhos, plantar vegetais minúsculos e ter a experiência de ver crescer as plantas a um ritmo natural, de as regar, de limpar as ervas e, finalmente, de colher os frutos do trabalho. Ver que não há colheita sem sementeira e cultivo (cultura) sem trabalho. Note-se que há grandes coincidências entre a desagregação da família e a destruição da agricultura familiar: as crianças começaram a viver no irreal, as famílias tornaram-se “estéreis”, as crianças obesas, os jovens “poluíram-se” com tantos produtos inundados de conservantes, “tintas” de coloração, artificializadas com açúcar e mil e um artifícios orientados para a manipulação e o lucro, para não falar da calamidade da droga.

O facto de desenraizar as pessoas da cultura da terra reduziu a sua autonomia, tornou-as joguetes do artificial, dos cordelinhos dos poderes difusos e impessoais do lucro que as têm lançado em variadas crises e novas escravaturas.

Rennes, 30 de Maio de 2011

Aires Gameiro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

duas oficinas AVE com sabor a Verão!

Oficina de Jardinagem | 12 Jun 2011

Uma abordagem simples e prática às principais técnicas de jardinagem. Durante um dia, vamos aprender algumas bases teóricas sobre a concepção e planeamento de um jardim, a sua instalação e as principais técnicas de manutenção a ele associadas.

Oficina de Compostagem | 19 Jun 2011

A compostagem é um processo de reciclagem de matéria orgânica realizado através de microrganismos que transformam os resíduos biodegradáveis num fertilizante rico em nutrientes, a que se chama composto. Nesta oficina, para além de aprender algumas bases teóricas sobre este processo, teremos oportunidade de iniciar na prática uma actividade de compostagem.

Formadora: Helena Leite

N.º máximo de participantes: 12 pessoas

Horário:

11h00 – 13h00 Terra de Ninguém | Rua do Retiro, 42-46, Guimarães

14h30 – 18h00 Cor de Tangerina | Largo Martins Sarmento, 89, Guimarães
Preço de inscrição (por oficina): 2,50€ sócios AVE | 5,00€ não sócios

Material necessário:

1 tesoura de poda

1 pá de jardinagem

luvas

Inscrições: ave.ecologia@gmail.com

Apoios:

Terra de Ninguém | http://tdninguem.blogspot.com/

Cor de Tangerina | http://www.cor-de-tangerina.blogspot.com/