segunda-feira, 15 de novembro de 2010

doze ingredientes doze :-)

(texto original aqui)

1. Set up a steering group and design its demise/transformation from the outset

vd.

2. Start raising awareness

vd. See Transition Initiatives Primer

3. Lay the foundations

4. Organise a Great Unleashing

vd.

5. Form theme (or special interest) groups

Examples: food, waste, energy, education, youth, economics, transport, water, local government.

6. Use Open Space

cf. quick introduction to Open Space. The essential reading: Open Space Technology: A User’s Guide. Wider range: The Change Handbook: Group Methods for Shaping the Future.

7. Develop visible practical manifestations of the project

cf. alguns projetos.

8. Facilitate the Great Reskilling

If we are to respond to peak oil and climate change by moving to a lower energy future and relocalising our communities, then we’ll need many of the skills that our grandparents took for granted. One of the most useful things a Transition Town project can do is to reverse the “great deskilling” of the last 40 years by offering training in a range of some of these skills.

Research among the older members of our communities is instructive – after all, they lived before the throwaway society took hold and they understand what a lower energy society might look like. Some examples of courses are: repairing, cooking, cycle maintenance, natural building, loft insulation, dyeing, herbal walks, gardening, basic home energy efficiency, making sour doughs, practical food growing (the list is endless).

Here's some food for thought:

Your Great Reskilling programme will give people a powerful realisation of their own ability to solve problems, to achieve practical results and to work cooperatively alongside other people. They’ll also appreciate that learning can truly be fun.

9. Build a bridge to Local Government

Your local authority's role will be TO SUPPORT, NOT DRIVE your Transition Initiative.

Examples

10. Honour the elders

In order to rebuild that picture of a lower energy society, we have to engage with those who directly remember the transition to the age of Cheap Oil, especially the period between 1930 and 1960.

While you clearly want to avoid any sense that what you are advocating is ‘going back’ or ‘returning’ to some dim distant past, there is much to be learnt from how things were done, what the invisible connections between the different elements of society were and how daily life was supported.

11. Let it go where it wants to go…

Although you may start out developing your Transition Town process with a clear idea of where it will go, it will inevitably go elsewhere. If you try and hold onto a rigid vision, it will begin to sap your energy and appear to stall. Your role is not to come up with all the answers, but to act as a catalyst for the community to design their own transition.

If you keep your focus on the key design criteria – building community resilience and reducing the carbon footprint – you’ll watch as the collective genius of the community enables a feasible, practicable and highly inventive solution to emerge.

12. Create an Energy Descent Action Plan

During the first year or two of the transition process in your community, the various theme groups will have been focusing on projects that increase community resilience and reduce CO2 emissions. Over time they'll get adept at running projects, measuring outcomes, linking with the key groups in their area and becoming literate around resilience.

When all the key theme groups have built up that expertise, they come back together to help engage the wider community in creating the vision for how that community might look in 15 or 20 years.

13. ???

There are groups currently looking at how the Transition Initiative might need to develop as it goes into the EDAP (EDAP - energy descent action plan) implementation phase. One crucial element looks like being "social enterprises". These could be community-owned enterprises primarily designed rebuild resilience in the local economy by delivering benefits to local people.

4 comentários:

  1. agora tb em português:
    (com os cumprimentos do amigo Miguel leal)

    #1. Estabelecer um grupo para a direção e preparar sua dissolução desde o início

    Esta etapa põe uma equipe central no lugar certo para levar o projeto à frente nas fases iniciais. Recomendamos que você forme seu Grupo-Piloto com o objetivo de chegar aos passos 2 a 5, e acertar que, uma vez formados quatro subgrupos no mínimo (ver #5), o Grupo-Piloto se dispersa e se restaura com uma pessoa de cada subgrupo. Isso exige um grau de humildade, mas é muito importante para que o sucesso do projeto fique acima dos indivíduos envolvidos. Seu Grupo-Piloto deve ser basicamente formado por um representante de cada subgrupo.

    #2. Aumento da sensibilização

    Esta etapa vai identificar seus principais aliados, montar redes fundamentais e preparar a
    comunidade em geral para o lançamento de sua Iniciativa de Transição.
    Para que um eficiente Plano de Ação para o Declínio da Energia evolua, seus participantes têm de compreender os efeitos potenciais tanto do Pico do Petróleo como da Mudança Climática – sendo que o primeiro tópico exige um esforço para aumentar a resiliência da comunidade, o segundo, uma redução na pegada de carbono.

    A exibição de importantes filmes (“Uma Verdade Inconveniente”, “Fim do Subúrbio”, “Um Bruto Despertar”, “Power of Community”) junto com painéis de especialistas para responder perguntas ao final, são muito eficazes. (Ver no próximo capítulo informações sobre todos os filmes – onde comprálos, treilers, quais os regulamentos de licenciamento, estilos.)

    Palestras dadas por especialistas em Mudança Climática, Pico do Petróleo e soluções comunitárias podem ser muito inspiradoras.

    Artigos em jornais locais, entrevistas a emissoras de rádio locais, apresentações para grupos já existentes, inclusive em escolas, tudo isso faz parte do arsenal para chamar a atenção das pessoas sobre os temas e levá-las a começar a pensar em soluções.

    #3. Estabelecimento das fundações

    Esta etapa tem relação com a formação de uma rede com ativistas e grupos já existentes, deixando claro que a Iniciativa de Transição é projetada para incorporar seus esforços anteriores e futuras contribuições ao enxergar o futuro de uma nova maneira. Reconheça e respeite o trabalho deles e enfatize que eles têm um papel fundamental a desempenhar.
    Faça para eles um resumo conciso e acessível sobre o Pico do Petróleo, o que significa, o que tem a ver com a Mudança Climática, como pode afetar a comunidade em questão e os principais desafios que acarreta. Compartilhe o que pensa sobre como a Iniciativa de Transição pode agir como um catalisador que leva a comunidade a explorar soluções e a pensar sobre estratégias de mitigação, a partir das bases.

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  2. #4. Organização de um Grande Lançamento

    Esta etapa marca de maneira memorável o momento do amadurecimento do projeto, o leva para dentro da comunidade, cria um ritmo que empurra sua iniciativa para diante em direção a um novo período de trabalho e comemora o desejo da comunidade de entrar em ação.
    Em termos de cronograma, calculamos que ocorra entre seis meses e um ano depois da primeira exibição de filmes para sensibilização.
    O Lançamento Oficial da Cidade em Transição Totnes ocorreu em setembro de 2006 e foi
    precedido por dez meses de palestras, exibição de filmes e eventos.
    Com relação aos temas, seu lançamento deverá trazer pessoas para falar sobre o Pico do Petróleo e a Mudança Climática, com um espírito de “nós podemos fazer alguma coisa” em vez de pessimista.
    Uma coisa que já vimos que funciona muito bem são apresentações que falam das barreiras práticas e psicológicos à mudança pessoal – afinal de contas, isso tem tudo a ver com o que fazemos enquanto indivíduos.
    Não tem que ser apenas palestras – pode incluir música, comida, ópera, dança no intervalo, o que você achar que pode refletir melhor a intenção de sua comunidade de embarcar nessa aventura coletiva.

    #5. Formar grupos de trabalho

    Parte do processo de desenvolvimento de um Plano de Ação para o Declínio de Energia está ligada à mobilização da inteligência coletiva da comunidade. É fundamental estabelecer alguns grupos menores para se concentrar em aspectos específicos do processo. Cada um desses grupos vai desenvolver seus próprios meios de trabalhar e suas próprias atividades, mas estarão todos sob o guarda-chuva do projeto como um todo.

    Idealmente esses grupos de trabalho serão necessários para todos os aspectos da vida da
    comunidade que se sustenta e prospera. Alguns exemplos são: alimentação, lixo, energia, educação, juventude, economia, transportes, água e governo local.

    Cada um dos grupos de trabalho se concentra em sua área e tenta determinar as melhores maneiras de criar a resiliência comunitária e reduzir a pegada de carbono. Suas soluções serão a espinha dorsal do Plano de Ação para o Declínio de Energia.

    #6. Usar Open Space – Espaço Aberto

    Achamos que a Tecnologia do Open Space - Espaço Aberto é uma abordagem altamente eficaz para as reuniões de Iniciativas de Transição.
    Em teoria poderia não funcionar. Um grande grupo de pessoas se reúne para discutir um
    determinado assunto ou tema, sem agenda, sem cronograma, sem um coordenador óbvio e sem redatores das atas.
    No entanto, organizamos diferentes encontros de Open Space para alimentação, energia, habitação, economia e psicologia da mudança. Ao final de cada reunião, cada um terá dito o que queria, tudo terá sido extensivamente anotado e datilografado, várias conexões estabelecidas e uma enorme quantidade de idéias terão sido identificadas e visões plantadas.

    A leitura fundamental sobre Open Space - Espaço Aberto é de autoria de Harrison Owen: “Open Space Technology: A User’s Guide” (Tecnologia do Espaço Aberto: Guia de Utilização); mas você também poderá encontrar no livro “The Change Handbook: Group Methods for Shaping the Future” (O manual da mudança: métodos de grupo para mudar o futuro), de Peggy Holman e Tom Devane, preciosas informações sobre uma enorme abrangência dessas ferramentas.

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  3. #7. Desenvolver manifestações práticas visíveis do projeto

    É fundamental que você evite qualquer impressão de que seu projeto seja apenas um clube de discussões, em que as pessoas se sentam e fazem listas de desejos. Seu projeto precisa, desde o início, começar a criar manifestações práticas, bastante visíveis, em sua comunidade. Isso vai intensificar de maneira significativa a percepção das pessoas em relação ao projeto e também sua disposição em participar.
    Durante estas primeiras etapas será difícil encontrar um equilíbrio em um ponto: você terá de mostrar avanços visíveis, sem embarcar em projetos que não terão ao final lugar no Plano de Ação para o Declínio de Energia.

    Na Cidade em Transição Totnes, o grupo de alimentação lançou um projeto chamado ‘Totnes – a Capital das Nozes da Grã-Bretanha’ que pretende produzir um número máximo possível de árvores que produzam nozes comestíveis na cidade. Com a ajuda do prefeito, recentemente plantamos árvores no centro da cidade, e fizemos disso um evento altamente visível (ver à esquerda).

    #8. Facilitar a Grande Recapacitação
    Se nossa resposta ao Pico do Petróleo e à Mudança Climática é rumar a um futuro de energia
    reduzida e comunidades “relocalizadas”, precisaremos de muitas das habilidades que eram comuns à época de nossos avós. Uma das coisas mais úteis que uma Iniciativa de Transição pode fazer é reverter a “grande descapacitação” dos últimos 40 anos oferecendo treinamento para uma ampla variedade dessas habilidades.

    Pesquisar junto aos membros mais idosos de nossas comunidades é bem instrutivo – afinal de contas, eles viveram antes desta sociedade descartável e entendem como uma sociedade de energia reduzida pode funcionar. Alguns exemplos de cursos podem ser:
    consertos, culinária, manutenção de bicicleta, construção natural, isolamento de sótãos,
    tintura, canteiros de ervas, jardinagem, eficiência energética doméstica básica, fazer massa de pão, plantação de alimentos (a lista é interminável).

    Seu programa de Grande Recapacitação dará às pessoas um senso poderoso de realização de suas habilidades para resolver problemas, alcançar resultados práticos e trabalhar em colaboração com outras pessoas. Elas também descobrirão que aprender é bem divertido.

    #9. Criar uma ponte com o governo local

    Seja qual for o grau de crescimento que sua Iniciativa de Transição puder gerar, não importa quantos projetos práticos você tenha iniciado e quão incrível seja seu Plano de Declínio de Energia, você não avançará se não cultivar uma relação positiva e produtiva com as autoridades locais. Você precisará delas para fazer planejamentos, para levantar fundos ou para criar conexões. Ao contrário do que imagina, você poderá descobrir que está querendo empurrar uma porta já aberta. Estamos discutindo como redigir o Plano de Ação para o Declínio de Energia em Totnes com um formato parecido com o Plano de Desenvolvimento Comunitário, já existente. Talvez um dia os planejadores da Prefeitura possam se sentar em uma mesa com os dois documentos em frente a eles – um Plano Comunitário convencional e uma bela apresentação do Plano de Ação para o Declínio de Energia.

    Em algum momento de 2008 o preço do barril de petróleo cruzou pela primeira
    vez a barreira dos 150 dólares. Os planejadores olham um documento e depois o outro e concluem que apenas o Plano de Ação para o Declínio de Energia poderá lidar com os desafios que surgem à nossa frente. E, à medida que o documento avança para uma posição central, o plano comunitário aos poucos vai escorregando para a lixeira (podemos sonhar!).

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  4. #10. Respeitar os idosos

    Para aqueles entre nós que nasceram nos anos 60, quando petróleo barato era coisa comum, é difícil imaginar uma vida com menos petróleo. Todos os anos da minha vida (com exceção da crise do petróleo nos anos 70) se apoiaram em mais energia do que nos anos anteriores. Para reconstruir a imagem de uma sociedade com menos energia, temos que nos unir àqueles que se lembram da transição para a época do petróleo barato, em especial o período entre 1930 e 1960. Mesmo que você queira claramente evitar qualquer idéia de que está defendendo um retrocesso ou uma volta ao passado, há muito o que aprender com o jeito como as coisas eram feitas, que conexões invisíveis ligavam os diferentes elementos da sociedade e como se tocava o dia-a-dia.

    Descobrir isso pode ser profundamente esclarecedor e despertar um sentimento de que estamos muito mais conectados ao lugar em que desenvolvemos nossas Iniciativas de Transição.

    #11. Deixar rolar quando for para deixar rolar …

    Você pode começar desenvolvendo sua Iniciativa de Transição com uma idéia clara de onde quer ir, mas mesmo assim inevitavelmente irá parar em outro lugar. Se você tentar se agarrar a uma visão fixa, ela vai solapar sua energia e você vai patinar. Sua função não é ter resposta para tudo, mas agir como catalizador da comunidade para planejar sua própria transição. Se você mantiver o foco nos critérios básicos do design (planejamento) – o desenvolvimento da resiliência comunitária e a redução da pegada de carbono -, verá como o talento coletivo da comunidade levará ao surgimento de soluções plausíveis, práticas e altamente engenhosas.

    #12. Criar um Plano para o Declínio de Energia

    Cada grupo de trabalho tem mantido o foco em ações práticas para aumentar a resiliência
    comunitária e reduzir a pegada de carbono. Essas ações combinadas formam o Plano de Ação para o Declínio de Energia. Assim o talento coletivo da comunidade planejou o próprio futuro para enfrentar os potenciais desafios do Pico do Petróleo e da Mudança Climática.

    O processo de desenvolver o plano não é tarefa fácil. Ele evolui à medida que descobrimos o que funciona e o que não funciona.

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