terça-feira, 18 de setembro de 2012

vida no campo

leitura recomendada...
«vida no campo» do Prof. Álvaro Domingues (arquitectura), Ed. Dafne
 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

hortas comunitárias urbanas de Guimarães: ordem de paragem imediata

Acabamos de receber uma ordem de paragem imediata dos trabalhos nas nossas hortas (Parque do Infante), a qual já foi comunicada à Associação de Moradores do Bairro de N. Sra da Conceição. Fomos completamente surpreendidos por esta ordem que se lamenta profundamente e não perdemos a esperança de ainda ver revertida. Apesar do apoio do proprietário do terreno, terão surgido fortes pressões políticas externas que forçaram esta decisão.

Com cerca de 40 cultivadores inscritos nos talhões disponíveis e rapidamente esgotados, dezenas de jovens colaboradores associados, esta é uma iniciativa comunitária de transição associada desde o início ao projecto UMinho in transition. Temos a consciência tranquila de tudo ter feito para que a política não entrasse num projecto como este. Infelizmente entrou e teremos agora que pensar na melhor estratégia para resolver o problema, se não quisermos ver perdidas tantas esperanças alimentadas ao longo de cerca de dois meses de negociações e dos primeiros trabalhos de preparação do terreno, ao sol e à chuva.

Vamos procurar o diálogo construtivo com a Câmara Municipal, de modo a procurar esclarecer cabalmente esta situação e ultrapassar quaisquer objecções que possam existir. Apelamos à Ex.mª comunicação social para que acompanhe com isenção e rigor este assunto para o qual esperamos que a todo o momento surjam desenvolvimentos positivos para as dezenas de famílias que acreditam neste projecto e nele já investiram consideravelmente: tempo e dinheiro.

Cai a noite sobre a nova horta comunitária do Parque do Infante.

Assistirá Guimarães a um segundo caso Es.Col.A?

Acreditamos no bom-senso. Não desistimos!


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hortas Comunitárias – Guimarães em transição

25.04.2012 demarcação e limpeza dos primeiros talhões - para memória futura, o estado que se encontravam os terrenos, antes do seu reaproveitamento para cultivo, e os primeiros pioneiros que começaram a desbravar estes novos "sertões urbanos"!
o primeiro socalco após um primeiro desbaste manual
a colina da atalaia de convívio

25-04-2012: os pioneiros com papoilas vermelhas em "dia de cravos"

terça-feira, 13 de março de 2012

Landshare

mais de 67000 aderentes no Reino Unido

arte na horta

Tentando captar o espírito duma interpelação da nossa vizinha Leonor, pergunto-me se não poderíamos todos pensar em personalizar um pouco os nossos espaços... combinando (ou não) alguma função utilitária (por exemplo um espantalho, ou um recipiente para a água) com elementos estéticos ao gosto de cada um e (por que não?) em diálogo com os vizinhos imediatos que já vamos conhecendo? No final, teríamos talvez um discurso conceptual do talhão 1 ao talhão N (Gualtar) e mais um motivo de interesse para os nossos visitantes. Sugestão: na primeira semana (já esta?), o talhão 1 lança um mote. Na próxima semana, o talhão 2 desenvolve o tema e por aí adiante até ao último. Aí a coisa pode parar ou fazer "ricochete" de volta, como quiserem. Podem ser objectos maiores ou menores, no interior ou à porta do talhão... mas convém que não façam sombra, especialmente sobre os vizinhos... Venha de lá essa imaginação!

Para inspiração, estes jardins algures em Itália:
http://www.nikidesaintphalle.com/

LB

segunda-feira, 12 de março de 2012

Landgrab City - projecto de quinta urbana

 
Dezeen Screen: in this fourth movie filmed by Dezeen in 2009 at the Shenzhen & Hong Kong Architecture Biennale, designers Joseph Grima and Jeffrey Johnson explain their urban farm project Landgrab City.

 Watch the movie »

sexta-feira, 9 de março de 2012

Água!

O mesmo entusiasmo que animava os antigos marinheiros a bradar "Terra!", depois de semanas ou meses de secura no mar, leva os nossos cultivadores a bradar "Água!"

Foi assim no passado dia 18 de Fevereiro, dia em que Azurém viu reaparecer à luz do dia as águas de antiga mina que testemunhos coevos afirmavam poder ainda hoje ser encontradas.

Animados pela promessa, procurámos e achámos. E elas aí estão, mesmo em dias de secura, a prometer Vida e fruto generoso às nossas sementeiras.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Atelier de Rebocos de Terra - Sintra, 18 de Fevereiro

PROGRAMA:
10h00 – 13h30
Apresentação
Qualidades dos rebocos de terra
Como identificar um determinado solo
Preparação de misturas e experimentação de amostras
Apresentação de imagens com exemplos de construção natural com rebocos de terra e rebocos de terra em paredes de fardos de palha.
Quem quiser pode trazer terra para amostras (1 balde de terra sem matéria orgânica, colhida abaixo de +-30cms do nível ext. do solo) e ferramentas de trabalho próprias: talocha e colher de pedreiro

Investimento:
25€ sócios / 30€ não sócios
Marcações prévias (limite 12 participantes)
quinta7nomes@gmail.com ou catarinapinto@terrapalha.com
Por Catarina Pinto do TerraPalha | Estúdio de Arquitectura | www.terrapalha.blogspot.com

Horário: 18 fevereiro 2012 de 10:00 a 14:00
Local: Quinta dos 7 Nomes, Colares, Sintra
Site ou Mapa: http://www.quinta7nomes.com/
Tipo de evento: atelier, prático
Organizado por: Catarina Pinto

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lua de Janeiro não tem parceiro


Este é o dito popular que aparece no mês de Janeiro do “Borda D’Água”, almanaque que durante 83 anos acompanhou os agricultores e os curiosos da arte dura de trabalhar a terra. Como sou ainda uma curiosa, só tive conhecimento da importância deste em 2011.
Editado pela Editorial Minerva, e ao preço de 1,80 euros, podemos ficar a saber, entre outras coisas, que o sol nascerá, na cidade do Porto, no dia 31 de Janeiro pelas 7h47m, ou seja, cerca de 13 minutos mais cedo do que o que aconteceu no dia 1 de Janeiro do presente ano.
Também o ocaso surgirá, no fim do mês de Janeiro, pelas 17h49m, correspondendo a 33 minutos mais tarde do que o que ocorreu no primeiro dia do mês.
Toda esta conversa apenas para vos dar a feliz notícia de que o crescimento dos dias começa a ser notório a partir do mês de Janeiro, o que será muito bom, quer para a produção de vitamina D necessária ao nosso organismo, quer para começarmos a adivinhar a chegada da Primavera!
O mesmo almanaque dá-nos várias dicas sobre agricultura e jardinagem, salientando, a necessidade de semear na região Norte, centeio, couve galega, nabo, nabiça, rabanete, salsa e tomate. Também é época de semear em canteiros bem abrigados e defendidos das geadas, alface romana, couve repolho e sabóia.
No jardim podem-se semear, entre outras, begónias, ervilhas-de-cheiro, girassóis, lírios, paciências, flor-de-lilás.
Curioso de constatar é a previsão de tempo húmido para o dia 16 de Janeiro (no quarto minguante), que parece ter-se confirmado, e o tempo encoberto para o dia 23 do mesmo mês, altura de Lua Nova. O dia 31 de Janeiro parece que nos reservará vento e trovoadas (em período de Quarto Crescente). Na realidade, parece que acertaram no tempo até ao dia 16 Janeiro, o que me faz meditar!
Para aqueles que têm animais, que presumo que não será o caso dos nossos leitores, aconselha-se a vacinar o gado bovino, cavalar, ovino, caprino e os porcos contra as doenças rubras. Ora aí está uma designação interessante - “doenças rubras”. Fui ver o que significava e fiquei a saber que até fazem em Portugal conferências sobre o assunto!
Até ao mês que vem!

Paula Remoaldo

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sobre a queixa à CMB sobre Águas Contaminadas

Venho informar, com muita satisfação, que uma equipa da CMB esteve hoje a analisar a água do ponto de águas pluviais situado na parte superior das nossas hortas. Com os engenheiros estivémos a Paula Remoaldo e eu própria.

A água estava limpa e cristalina. Era água de nascente que vem das sete fontes. Os engºs supõem que a contaminação das águas, por nós constatada durante meses, ter-se-á ficado a dever às obras do hospital e fecho de obras (com lavagens de estaleiros, etc).

Vimos pedir aos Colegas Cultivadores que verifiquem esta água durante alguns dias, para confirmar a sua permanente limpidez. Entretanto, estamos a contactar o departamento de Química da UMinho, para realizarem análises à água.

Saudações,
Paula Remoaldo e Maria João Thompson
Hortas de Gualtar

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

assine já a petição pelo respeito das águas pluviais em Braga

à atenção do Senhor Presidente da Administração Regional Hidrográfica do Norte e do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga

A comunidade universitária do pólo de Gualtar em geral e particularmente os cultivadores das hortas comunitárias «UMinho in Transition», temos verificado frequentes situações de grave contaminação das águas pluviais canalizadas nas condutas subterrâneas que passam entre a Escola de Direito, a Escola de Economia e Gestão e a Escola de Medicina da Univ. do Minho em Braga. (coord. GPS 41°33'43.00"N, 8°23'58.48"W)

Na altura das eventuais descargas faz-se sentir um odor muito forte. Os cultivadores que tentaram aproveitar estas águas para rega, provocaram involuntariamente o definhamento e até a morte de algumas plantas.

Para além de enfrentarmos um problema de sustentabilidade das hortas por falta de água, consideramos ser nosso dever cívico participar esta situação irregular às autoridades competentes para que tomem as devidas providências, à luz da lei. Tanto quanto sabemos, é proibido efectuar descargas poluentes sobre águas pluviais.

Divulgue p.f. e assine já esta petição, clicando no link.

contaminação de águas pluviais: participação à Câmara de Braga

Exms Srs,

Sou docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e faço, também, parte do Projeto UMinho in Transition, através do qual se tenta estimular o regresso ao cultivo de hortas, com objectivos de sustentabilidade urbana, social e económica.

É neste contexto das Hortas de Gualtar do Projeto UMinho in Transition, que venho expôr uma queixa por parte dos cultivadores destas hortas:

A comunidade contava usar as águas pluviais que passam a seis metros de profundidade pelo Campus de Gualtar, mais precisamente no espaço onde se situam as hortas, entre as Escolas de Direito e de Economia e Gestão e a Escola de Medicina. No entanto, constatámos ser frequente a contaminação destas águas, sentindo-se fortes e desagradáveis odores (a derivados ou afins de petróleo). Adicionalmente, como afirmam os cultivadores que usaram estas águas, as culturas não resistiram à rega usando este recurso.

Para além de enfrentarmos um sério problema de sustentabilidade das hortas por falta de água, consideramos ser nosso dever cívico denunciar esta situação irregular e solicitar à CMB a sua rápida e total resolução.

Os Meus Melhores Cumprimentos,
MJT
(UMinho in transition)